Lista de episódios do Caso Especial da Rede Globo - Parte IV: 1975-1976

Solidão (15/01/1975) - de Gianfrancesco Guarnieri - baseado em uma notícia de jornal - direção: Paulo José e Gonzaga Blota
Um operário da construção civil, simplório, puro, dócil, incapaz de reagir a qualquer insulto, todas as noites de terça-feira ataca moças em frente a um colégio, agredindo-as com um estilete.

Felicidade (19/02/1975) - de José Wilker - direção: Walter Avancini
O encontro entre um homem e três irmãs que, com medo do mundo, enclausuram-se num velho casarão.

Tudo Cheio de Formiga* (19/03/1975) - de Alberto Salvá - direção: Alberto Salvá
A história do sequestro de um casal e seus aspectos dramáticos e engraçados.
(*) A partir deste, todos os casos especiais passaram a ser transmitidos em cores.

A Revelação do Ano (? 04/1975) - de Antônio Bivar

A Promessa (16/04/1975) - de Gustavo Dahl - direção: Gustavo Dahl
Para sair da miséria, um pescador faz obrigação para Iemanjá, mas a Rainha do Mar pede-lhe em troca a vida de um ser amado.

A Ilha No Espaço (30/07/1975 - reapresentado em 09/1978) - de Osman Lins - direção: Cassiano Gabus Mendes
O isolamento de um homem de classe média é abordado tendo como pano de fundo inexplicáveis e estranhas mortes num conjunto residencial.

Não Pode Fugir (? 08/1975) - de Nelson Xavier
História de um desempregado que tem uma crise de autismo, deixando de falar com a mulher e fechando-se em seu próprio mundo.

O Remate (20/08/1975) - de Leilah Assumpção - direção: Antônio Abujamra
O relacionamento de um casal maduro de classe média alta que passa por uma transformação radical depois que a mulher muda de comportamento.

O Silêncio (17/09/1975) - de Nelson Xavier - direção: Antunes Filho
A história de um bancário que, após um acidente, cai em total mutismo e alheamento da realidade.

Sarapalha (26/11/1975 - reapresentado em 02/1978) - de Roberto Santos - adaptação do conto homônimo, de João Guimarães Rosa - direção: Roberto Santos
Narrativa sobre a malária, por meio de dois homens do campo que, resignadamente, esperam a morte.

Indulto de Natal (24/12/1975) - de Walter Avancini - direção: Walter Avancini
A expectativa de um grupo de presidiárias quando ao indulto de Natal, que será concedido até 23 de dezembro. A história centra-se no caso de uma prisioneira que luta para ser libertada antes da ceia de Natal.

O Silêncio é de Ouro (21/01/1976) - de Newton Goldman e Myriam Campello - direção: Paulo José
Uma jovem descendente de família tradicional, que sempre causou escândalo pelo comportamento extravagante, resolve escrever um livro sobre sua vida. A notícia corre pela cidade, e ela é procurada por aqueles que acreditam que as revelações possam abalar suas reputações.

Olhos de Fogo (18/02/1976) - de André Figueiredo - baseado no romance Labirinto, de Jorge Andrade - direção: Fábio Sabag
História de uma mulher de personalidade forte que modifica a rotina de uma decadente fazenda de cana-de-açúcar.

Na Roda Viva da Vida (14/04/1976) - de Herval Rossano - direção: Herval Rossano
Um homem destruído pelo alcoolismo, depois de várias internações e desacreditado por todos, tenta recomeçar a vida.

Mariana Doroteia Iris (12/05/1976) - de Domingos Oliveira - direção: Domingos Oliveira
História de um psicanalista que, a partir de seu relacionamento com uma menina de três anos, desenvolve uma nova visão de mundo.

Um Perdido na Vida (30/06/1976) - de Alberto Salvá - direção: Alberto Salvá
Um homem da baixa classe média carioca, morador do subúrbio, por falta de formação profissional, muda constantemente de emprego e vive em conflito com a família.

Gângster (01/09/1976) - de José Vicente - direção: Gustavo Dahl
História policial narrada em clima dramático, centrada no conflito de uma mulher da alta burguesia que abandona seu meio social para viver com um jornalista. Ela passa a enfrentar todo tipo de pressão, até mesmo ameaças físicas.

Sapicuá* (29/10/1976) - de Renata Pallottini - direção: Fábio Sabag
Numa fazenda do interior de São Paulo, o ritmo de vida contrasta com a agitação da capital às vésperas da Revolução de 1932.
(*) O título refere-se à sacola usada pelos leprosos para pedir esmolas, presa na ponta de uma vara, para evitar contágio.

Quem Era Shirley Temple? (29/12/1976 - reapresentado em 01/1978) - de Osman Lins - direção: Paulo José
Numa cidade do interior, uma mulher se sente extremamente solitária. Muito alta, todos a conhecem como "Cegonha". Depois de traída pelo namorado, que foge com todo o seu dinheiro, ela parte para São Paulo, onde espera esquecer o passado e encontrar pessoas que não a considerem anormal.

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