Na noite da quinta-feira 02 de outubro, três dias antes da votação do 1º turno, foi realizado pela Rede Globo de Televisão o último debate com os presidenciáveis dos partidos que tinham representação no Congresso. Vide, porém, que nesse critério, a única candidata representante da esquerda tida como 'revolucionária' que participou do debate foi Luciana Genro (PSOL), filha de Tarso Genro (PT), que está no 2º turno das eleições ao Governo do Rio Grande do Sul. Os demais da esquerda (Zé Maria de Almeida - PSTU, Rui Costa Pimenta - PCO e Mauro Iasi - PCB) e o democrata-cristão José Maria Eymael (PSDC) foram excluídos do debate, devido ao critério da bancada no Congresso.
O debate realizado pela Rede Globo teve sim, o seu personagem principal. Não foi William Bonner; mesmo ele sendo um dos jornalistas mais capacitados do país, teve que engolir a seco alguns momentos do debate e controlar a plateia nos momentos de hesitação. Tampouco foi um candidato do chamado G3, representado por Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB); eles apenas atacaram entre si.
O protagonista dessa história atende pelo nome de Levy Fidélix (PRTB). Fidélix já havia pisado na Rede Globo pela primeira vez em 1985, quando nessa emissora apresentou o esquecido programa "Globo Informática", e agora regressava como se houvesse brigado com alguém, já que levou a plateia ao delírio. Ele era o Davi no meio de seis Golias, devido a baixa estatura.
O primeiro a levar de Fidélix uma pedrada funda na cabeça foi Eduardo Jorge (PV), ambientalista de renome internacional. No debate anterior a este, realizado pela Rede Record, Fidélix havia feito um comentário classificado como "homofóbico", dizendo que “aparelho excretor não é para reproduzir” e que homossexuais deveriam se tratar longe dele, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu uma investigação sobre o caso. Agora, Jorge exigia desculpas por parte do candidato do PRTB.
Fidélix saiu-se com esta:
- Você não tem moral nenhuma [sic] para me falar disso. Você, acima de tudo, propõe que o jovem consuma maconha. Isso é apologia ao crime. Ao aborto, apologia ao crime, está lá no Código Penal. Eu, apenas e tão somente, seguindo a Constituição, pedi para que as pessoas pensassem e repensassem, porque nós temos de ter famílias tradicionais.
Então, Eduardo Jorge o espera na Justiça, sabe Deus até quando.
Depois, Fidélix enfrentou Luciana Genro, que classificou a fala dele como discurso de ódio, mas ele não cedeu:
- Mentira sua, porque em nenhum momento pedi que as pessoas atacassem alguém. Muito pelo contrário. É o meu legítimo direito de defender a família, defender o povo, e apenas isso. As pessoas que façam de seu corpo o uso que queiram, têm seu livre arbítrio. Não estimulei nada. Você que turbinou, o tempo todo no Twitter, querendo me incriminar. Mentira sua!
Após estas discussões, toda vez que William Bonner chamava Fidélix para o 'púlpito', a plateia ria controladamente. Fidélix agiu calmamente quando questionou o Pastor Everaldo (PSC) e Aécio.
Parece claro que, no 2º turno, Fidélix e o Pastor vão apoiar o tucano. Resta saber, porém, se Fidélix se candidatará em 2018, para continuar fazendo dos debates eleitorais um saco de risadas. Esperaremos.
O debate realizado pela Rede Globo teve sim, o seu personagem principal. Não foi William Bonner; mesmo ele sendo um dos jornalistas mais capacitados do país, teve que engolir a seco alguns momentos do debate e controlar a plateia nos momentos de hesitação. Tampouco foi um candidato do chamado G3, representado por Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB); eles apenas atacaram entre si.
O protagonista dessa história atende pelo nome de Levy Fidélix (PRTB). Fidélix já havia pisado na Rede Globo pela primeira vez em 1985, quando nessa emissora apresentou o esquecido programa "Globo Informática", e agora regressava como se houvesse brigado com alguém, já que levou a plateia ao delírio. Ele era o Davi no meio de seis Golias, devido a baixa estatura.
O primeiro a levar de Fidélix uma pedrada funda na cabeça foi Eduardo Jorge (PV), ambientalista de renome internacional. No debate anterior a este, realizado pela Rede Record, Fidélix havia feito um comentário classificado como "homofóbico", dizendo que “aparelho excretor não é para reproduzir” e que homossexuais deveriam se tratar longe dele, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu uma investigação sobre o caso. Agora, Jorge exigia desculpas por parte do candidato do PRTB.
Fidélix saiu-se com esta:
- Você não tem moral nenhuma [sic] para me falar disso. Você, acima de tudo, propõe que o jovem consuma maconha. Isso é apologia ao crime. Ao aborto, apologia ao crime, está lá no Código Penal. Eu, apenas e tão somente, seguindo a Constituição, pedi para que as pessoas pensassem e repensassem, porque nós temos de ter famílias tradicionais.
Então, Eduardo Jorge o espera na Justiça, sabe Deus até quando.
Depois, Fidélix enfrentou Luciana Genro, que classificou a fala dele como discurso de ódio, mas ele não cedeu:
- Mentira sua, porque em nenhum momento pedi que as pessoas atacassem alguém. Muito pelo contrário. É o meu legítimo direito de defender a família, defender o povo, e apenas isso. As pessoas que façam de seu corpo o uso que queiram, têm seu livre arbítrio. Não estimulei nada. Você que turbinou, o tempo todo no Twitter, querendo me incriminar. Mentira sua!
Após estas discussões, toda vez que William Bonner chamava Fidélix para o 'púlpito', a plateia ria controladamente. Fidélix agiu calmamente quando questionou o Pastor Everaldo (PSC) e Aécio.
Parece claro que, no 2º turno, Fidélix e o Pastor vão apoiar o tucano. Resta saber, porém, se Fidélix se candidatará em 2018, para continuar fazendo dos debates eleitorais um saco de risadas. Esperaremos.
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