OPINIÃO SINCERA: Duas dúvidas cruéis (Parte I)

Eis as dúvidas que me surgiram quanto às novelas das 19h da Rede Globo, tanto a atual quanto a sua antecessora.

E a primeira dúvida que me veio foi: o que faltou em Geração Brasil?
  • Boa interpretação? Não foi, devido ao fato de que os autores (por via das dúvidas os mesmos que consagraram Cheias de Charme) escalaram um elenco da tarimba de Murilo Benício (que ainda respirava os ares de Amores Roubados, minissérie em que participou), Renata Sorrah (a eterna Nazaré de Senhora do Destino) e Luiz Carlos Miele, visto que esta era a sua primeira novela após tantos anos na Globo. Os autores também resgataram parte do elenco de sua trama anterior (sete ao todo) e ainda revelou novos talentos, e um núcleo de humor impagável, reforçado pelo sempre presente Leandro Hassum, que por sinal também estreou em novelas.
  • Enredo? Também não foi, porque a trama teve um vilão frio e calculista (Herval [Led], bem representado por Ricardo Tozzi), que tentou falir um empresário mulherengo, vide o mocinho da história (Jonas Marra, interpretado por Benício). De todo jeito, o mocinho acabou pagando sua pena (em parte) ao final da trama.
  • Audiência? Isso faltou de sobra, porque o povo não está adaptado a ver uma novela de enredo complexo como foi Geração Brasil.
Vejam vocês o meu exemplo: eu assisti do início até o fim e aprovei a novela. Agora, se pra vocês a novela foi boa ou não, eu não sei. O que eu sei é que, se Geração Brasil não fez sucesso, foi porque o povão não gostou.

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