O conto seguinte é fictício. Todos os nomes são fictícios. Porém, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
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Era uma empresa de administração de Recursos Humanos, a BrasilRH.
A chefia de um dos setores mais importantes da BrasilRH na época era compartilhada por dois sócios: Valentim D'Ambrosio e Higino Seabra. No escritório, além dos sócios, trabalhava o assistente Quique Menezes. Quique, porém, resolveu sair da empresa e abrir vaga.
O novo assistente, Yago Peçanha, foi incumbido de aprender tudo o que Quique sabia e continuar o serviço do mesmo. Yago, na verdade, foi transferido de outro setor da mesma empresa para o setor da chefia.
Mesmo assim, embora Valentim parecesse apoiar Yago, Higino no fundo sentia uma certa inveja pela "liberdade" que Yago poderia ter e resolvera cortar na carne todos os tipos de acesso à outras coisas que não fossem o seu serviço.
Yago, ainda que tentasse argumentar, replicou perguntando quando viria a ser aumentada sua carga horária e seu salário. Como era fim de ano [1998 para 1999], Yago resolveu esperar. Então, pouco antes do setor de Valentim e Higino entrar em férias, a BrasilRH conheceu seu novo administrador: o executivo Ricardo Carmona, vindo de São Paulo diretamente para a empresa.
Mas, para que Yago não ficasse com a carga tão pesada, Higino moveu influências para que trouxessem mais pessoas para ajudar. Na segunda semana e com diferença de três dias [um para o outro], Yago conheceu suas duas novas assistentes: Luciana Pedroso, quem faria praticamente o mesmo serviço de Yago, e Andrea Olmedo, que seria a responsável pelas planilhas de Higino.
A partir daí, Yago começou a se isolar, já que, de cara, Andrea e Luciana ficaram amigas e acabaram colocando Higino a seu lado, fazendo com que este fosse conivente com suas ideias. Por não confiar mais em Higino, Yago decidiu recorrer a Valentim, e com a ajuda deste e o aval de Ricardo, Yago aumentou seu salário e sua carga horária.
Mas isso pouco adiantou, já que Higino soube que Yago falou diretamente com Ricardo sem antes consultá-lo. Isto só fez demonstrar a inveja de Higino para com Yago. Enquanto isso, Andrea e Luciana, com a concordância de Higino, quiseram mudar todo o ambiente do escritório. Valentim, ainda que não concordasse, aceitou, já que Higino o convenceu de que isto era importante.
Andrea e Luciana herdaram de Higino a inveja e a raiva que este tinha de Yago. E Yago, embora quisesse retribuir com a mesma moeda, não podia, já que Valentim pediu cautela em suas ações.
Hoje em dia, Higino trabalha em Paraguaçu Paulista, SP, vendendo perfumes Jequiti. Andrea e Luciana continuaram amigas e se tornaram vizinhas, mas se mudaram de empresa. Ricardo e Valentim, por sua vez, assumiram postos elevados na BrasilRH. E o setor que estava nas mãos de Higino e Valentim passou a ser comandado por Yago em menos de dois anos.
O que isto comprova? Que a inveja, o desprezo e a desvalorização apenas ferem a gente. Podemos dar a volta por cima sem este tipo de sentimento, concordam?
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Era uma empresa de administração de Recursos Humanos, a BrasilRH.
A chefia de um dos setores mais importantes da BrasilRH na época era compartilhada por dois sócios: Valentim D'Ambrosio e Higino Seabra. No escritório, além dos sócios, trabalhava o assistente Quique Menezes. Quique, porém, resolveu sair da empresa e abrir vaga.
O novo assistente, Yago Peçanha, foi incumbido de aprender tudo o que Quique sabia e continuar o serviço do mesmo. Yago, na verdade, foi transferido de outro setor da mesma empresa para o setor da chefia.
Mesmo assim, embora Valentim parecesse apoiar Yago, Higino no fundo sentia uma certa inveja pela "liberdade" que Yago poderia ter e resolvera cortar na carne todos os tipos de acesso à outras coisas que não fossem o seu serviço.
Yago, ainda que tentasse argumentar, replicou perguntando quando viria a ser aumentada sua carga horária e seu salário. Como era fim de ano [1998 para 1999], Yago resolveu esperar. Então, pouco antes do setor de Valentim e Higino entrar em férias, a BrasilRH conheceu seu novo administrador: o executivo Ricardo Carmona, vindo de São Paulo diretamente para a empresa.
Mas, para que Yago não ficasse com a carga tão pesada, Higino moveu influências para que trouxessem mais pessoas para ajudar. Na segunda semana e com diferença de três dias [um para o outro], Yago conheceu suas duas novas assistentes: Luciana Pedroso, quem faria praticamente o mesmo serviço de Yago, e Andrea Olmedo, que seria a responsável pelas planilhas de Higino.
A partir daí, Yago começou a se isolar, já que, de cara, Andrea e Luciana ficaram amigas e acabaram colocando Higino a seu lado, fazendo com que este fosse conivente com suas ideias. Por não confiar mais em Higino, Yago decidiu recorrer a Valentim, e com a ajuda deste e o aval de Ricardo, Yago aumentou seu salário e sua carga horária.
Mas isso pouco adiantou, já que Higino soube que Yago falou diretamente com Ricardo sem antes consultá-lo. Isto só fez demonstrar a inveja de Higino para com Yago. Enquanto isso, Andrea e Luciana, com a concordância de Higino, quiseram mudar todo o ambiente do escritório. Valentim, ainda que não concordasse, aceitou, já que Higino o convenceu de que isto era importante.
Andrea e Luciana herdaram de Higino a inveja e a raiva que este tinha de Yago. E Yago, embora quisesse retribuir com a mesma moeda, não podia, já que Valentim pediu cautela em suas ações.
Hoje em dia, Higino trabalha em Paraguaçu Paulista, SP, vendendo perfumes Jequiti. Andrea e Luciana continuaram amigas e se tornaram vizinhas, mas se mudaram de empresa. Ricardo e Valentim, por sua vez, assumiram postos elevados na BrasilRH. E o setor que estava nas mãos de Higino e Valentim passou a ser comandado por Yago em menos de dois anos.
O que isto comprova? Que a inveja, o desprezo e a desvalorização apenas ferem a gente. Podemos dar a volta por cima sem este tipo de sentimento, concordam?
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