Enfim, a hipocrisia

Alguém aí se lembra do Chico César?


Então, como eu sou neutro e não sou dormente politicamente falando, tô aqui pra provar que o fio da espada do Chico César continua cego. O Chico César, pra quem ainda não se tocou, é um dos apoiadores dormentes do falso líder da oposição, que está abaixo:


No dia que está na foto, ou seja, 29/09/1992, a Câmara aprovou o impeachment de Fernando Collor, hoje senador por Alagoas e um dos etéreos apoiadores do Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil. E Lula já estava fazendo das suas na casa do então vice da época, o saudoso Itamar Franco. Pois é. Há velhos hábitos que são difíceis de serem quebrados.

Este mesmo Lula é apoiado também por um célebre imbecil fantasiado de machão de Twitter. Se quando você leu "machão de Twitter" você pensou em Felipe Neto, você está redondamente coberto de razão.


O piá de prédio simplesmente se contradiz no que ele diz. Em outras palavras: "Não é querer cobrar a Globo pra falar das eleições sendo que faltam um ano e meio, mas não custa falar que o Lulão tá em primeiro nas pesquisas". Até um certo tempo atrás, este bananão era apoiador de Jair. Mas virou a camisa e agora puxa-saco do Lula, até porque seu medo de perder likes o assola. E mais: ele é um machão bobalhão de Twitter, sendo que seria mais atingido se falasse sobre política em sua principal plataforma, o YouTube. O que não faz o medo de perder o canal, não?

O desespero da esquerda em reentronizar Lula no comando da nossa nação a um ano e meio das eleições é o mesmo da direita em 2018 em colocar o Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil no poder.

Os dois gados agem de igual maneira. Lula sempre foi um inimigo acérrimo da Globo e Bolsonaro também o é. Lula sempre foi adepto da RecordTV e Bolsonaro também o é. Lula acha que o melhor método para esconder as falcatruas de seus correligionários, amigos e parentes e fingir que nada aconteceu é criando um método convincente de manter o gado em seu curral eleitoral, tipo Bolsa Família. Bolsonaro também o acha, pois trouxe de volta o auxílio emergencial querendo que o povo esqueça os R$ 2,4 bi do Tratoraço e os R$ 18 mi do leite condensado, por exemplo.

Os líderes dos gados também agem igualmente. O Queiroz do Bolsonaro é o Bessias do Lula. O que Bolsonaro está fazendo com Pazuello para acobertar seus erros é o mesmo que Dilma fez com Lula em 2011, para acobertar os erros do mesmo.

A diferença em alguns casos é que a esquerda arquiteta e a direita executa. Sempre falavam que a esquerda queria transformar o Brasil na Venezuela, né? Pois é. A direita está executando o plano direitinho.

Claro que há a tropa dos vira-casaca. Os bolsonaristas que antes desciam o malho em Roberto Jefferson por ser o garganta profunda do Mensalão hoje soltam rojões quando veem qualquer pose de arminha significando seu apoio irrestrito ao Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil. E Alexandre Frota, que apoiou Bolsonaro pra caramba, agora o critica abertamente e é o principal cabeça de um grupo de desarticulação de festas clandestinas em São Paulo, sendo ele um filiado do PSDB, partido de João Doria.

Muitos acordam tarde demais, mas nenhum dos gados esquece dos erros que os belos adormecidos cometem. Sarah Andrade e Juliana Paes, por exemplo, são taxadas de bolsominions sendo que radicalmente mudaram suas posições.

Mas eu não mudei minha opinião sobre nenhum dos dois líderes das pesquisas. Jamais gostei de Lula e não sou fã de Bolsonaro. E sim, votei no Amoêdo no 1º turno e anulei meu voto no 2º, coisa que qualquer brasileiro, isento, sensato, apartidário e patriota de saco-roxo (diferente do Excelentíssimo Genocida, que não defende nosso país mas defende o próprio rabo) deveria ter feito já no 1º turno, pra evitar que o primeiro embate PT-Jair acontecesse.

E em 2022, vou fazer a mesma coisa. Pena que vou ter que escolher outro candidato, até porque o Amoêdo supostamente desistiu da pré-candidatura à presidência da república. Deus queira que o Danilo Gentili saia mesmo candidato e que ganhe já no 1º turno com 51% dos votos, para surpresa desses tiradores de sarro que acham que seria uma utopia um apresentador de talk-show ser um presidente sério no Brasil.