A Receita Federal é imparcial igual à Globo, segundo Carol Narizinho
Antes de qualquer coisa, é bom que se esclareça que o assunto aqui, embora tenha a ver com a Rede Globo, não será postado ou repostado em meu outro blog, o TVer Ou Não TVer. Afinal, se trata de um processo parecidíssimo com o que foi feito na Venezuela em 2007, que culminou na cassação e fechamento da RCTV, então líder de audiência por lá.
A Receita Federal, pra quem ainda não sabe, começou uma devassa contra a Globo em 2020, portanto um ano e meio depois do projeto Uma Só Globo ter se iniciado. E um dos procedimentos do projeto global foi ter tirado a "pejotização" de praticamente todo o seu banco fixo de artistas, ou seja, quem respondia como pessoa jurídica agora passa a responder como física.
Mas isso não foi suficiente pra impedir a Receita de exigir prestação de contas dos artistas sobre sua relação com a Globo. A partir das investigações contra os mesmos, se vê claramente a intenção do órgão ligado ao... governo. Ora, é público e notório que o Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil, assim como seu amante, o molusco de 4 dedos, tem nojo da Globo. Não atoa, os gados bolsolulistas de vez em quando têm surto de ADP (obrigado Êgon) e, quando sentem que apertaram o calo de seus semideuses, começam a postar nas redes sociais a famigerada #Globolixo.
Enfim, segundo o Notícias da TV, do célebre Daniel Castro, "(...) as celebridades podem ter que pagar o Imposto de Renda como pessoa física, de 27,5%, mais uma multa de até 150% sobre esse valor e juros Selic retroativos, de acordo com o tempo de cada contrato (...)". Ou seja, de acordo com o advogado Leonardo Antonelli, os artistas teriam que pagar pra trabalhar.
E pasmem: "(...) o órgão do governo federal aponta um suposto conluio entre os artistas e insinua existir uma "associação criminosa" nos acordos (...)". Querem mais bolsolula que isso, gente? Se vocês não sabem o porquê do ódio de Lula à Globo, pesquisem sobre as eleições de 1989. Mais especificamente sobre a edição do o último debate feita para o Jornal Nacional, que favoreceu demasiado o bolsominion Fernando Collor em detrimento de Lula.
Ah, sim, eu ia explicar sobre o termo "pejotização", mas o próprio Notícias da TV já me poupa o serviço: "(...) Para ter um vínculo como PJ, o profissional abre uma empresa em seu nome, e essa passa a prestar serviço para a contratante. Ao contrário do regime com carteira assinada, esse modelo não dá direito a benefícios como férias remuneradas, 13º salário, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), seguro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e seguro-desemprego (...)".
Levando-se isso em consideração, o caso mais recente de "pejotização" em favor do governo aconteceu com Sikêra Jr., o maluco do Alerta Nacional, da TV A Crítica em parceria com a RedeTV. Ele ganhou R$ 120 mil em ações de merchandising pro governo em nome de sua empresa, a José Siqueira Barros Júnior Produções. Querem mais provas de que SBT, Record e RedeTV, "miguxas" do comunista disfarçado de patriota (que não é outro senão o Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil), não entraram na mesma devassa da Receita?
E agora vem a pior parte: a investigação foi parar no MPF, o Ministério Público Federal. A explicação da Receita usa o mesmo argumento no qual as emissoras apoiadoras e lambe-botas do Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil deveriam ter sido enquadradas: "(...) Em síntese, foi apurado que o sujeito passivo, em conluio com a Globo, simulou o recebimento de valores a título de prestação de serviços por pessoa jurídica por ela própria constituída, utilizando-se do estratagema da pejotização, com a finalidade de diminuição ilícita dos tributos incidentes sobre rendimentos do trabalho com vínculo empregatício (...)".
Nesse argumento de baixo nível, foram enquadrados 4 executivos, considerados como os responsáveis desse "crime bárbaro": o chefão do Grupo Globo, Jorge Nóbrega; o diretor-geral da Som Livre, Marcelo Soares; o ex-diretor executivo da Rede Globo, Carlos Henrique Schroeder; e a organizadora do Uma Só Globo, Rossana Fontenele. Primeiro: Schroeder e Rossana não trabalham mais para o Grupo Globo; segundo: embora Marcelo Soares ainda seja diretor-geral da Som Livre, a gravadora foi vendida pra Sony Music ano passado.
A devassa da Receita Federal bolsonarista foi tão estúpida que chegou ao cúmulo de uma das atrizes investigadas levar uma multa de R$ 10 milhões. Pra quê? O Centrão já não tirou grana demais do bolso dos outros? Não é preciso um novo tratoraço e o estoque maciço de leite condensado não pode ter se acabado em menos de um ano, a não ser que o Carluxo já tenha engordado uns 100 kg.
Ou seja, querendo ou não, era tudo o que o Lula queria: uma devassa que culminasse na suposta cassação das atividades do Grupo Globo que ele também odeia. O que comprova mais uma vez a minha teoria: a esquerda planeja e a direita executa. Deus queira que o CARF acate as explicações da defesa do Grupo Globo e não leve adiante essa devassa que não passa de perseguição política enrustida de operação legalizada.
Aliás, em dezembro do ano passado, o plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou a legislação dos prestadores de serviços intelectuais, de natureza artística ou cultural. A maioria do STF entendeu que profissionais como atores, cantores e escritores podem ser contratados pelo regime de pessoa jurídica. A ministra Cármen Lúcia, relatora do projeto, disse claramente que "(...) casos de "maquiagem" de contratos para burlar os sistema fiscal e previdenciário podem vir a ser questionados e analisados pela Justiça (...)".
Quer dizer, desde que tais casos envolvam quem não estiver apoiando o Excelentíssimo Genocida da República Federativa do Brasil. Vocês ainda ficam espantados com ataques nojentos à soberania do nosso país, à liberdade de imprensa e principalmente às guerreiras da informação que partem do comunista disfarçado de patriota? Eu não, porque já sei que quando o Jair abre a boca, é porque coisa boa não vem aí.
Pra terminar, vou explicar a citação que fiz na legenda do artigo àqueles que não entenderam. Há ex-panicats que já entenderam que não precisam simplesmente mostrar seu corpo, seus treinos, suas viagens para serem influencers e precisam passar aos seus seguidores nas redes sociais um amplo grau de conhecimento em áreas específicas, como política e economia. Não é o caso de Carol Narizinho.
Depois dos ataques à Laurene Freitas, da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba, SP, Narizinho disse numa publicação via Instagram que o jornalismo da Rede Globo era imparcial. Por quê? Porque ela só vê eles "(...) defendendo o Lula e tacarem pau no Bolsonaro".
Ou seja, agora temos a Carol Pinóquio. Imparcial é quando o jornalismo é, no termo mais gado possível, "isentão". Um certo Álvaro (não sei se foi o Penerotti, que sigo desde que eu tinha Twitter) respondeu: "Gostava mais dela quando ela vivia isolada na Fazenda sem celular". E ela ficou, no termo mais chulo possível, puta da vida: "Eu não posso dar mais minha opinião?" Se você não tem amplo conhecimento de causa e nem faz questão de tê-lo, não. Melhor continuar fazendo publipost de biquíni que você ganha mais.
Mas pelo menos depois, em sua tentativa de retratação via Twitter, ela foi taxativa: "Não sou Bolsonaro e muito menos petista!!!! Política não é um time de futebol gente (...) O Brasil merece alguém melhor para nos governar! Espero que tenham candidatos a altura do que merecemos nas próximas eleições. E que saibamos escolher o melhor pra nós".
Levando isso em consideração, será que já não tá na hora de nós, neutros (e/ou apoiadores do MBL, por que não?), espalharmos pras "tias do Zap" uma mensagem pra ser encaminhada com frequência tipo: "#ForaBolsonaro #AntiRetornodoLula #CiroComunista #TerceiraViaJá"?