Será este o último post sobre política?


No Artigo 2° da Constituição Federal promulgada em 1988, está escrito: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". De fato, há uma harmonia entre os três poderes. O que não há, todavia, é a independência e a regulação das funções dos três poderes.

O Legislativo, que deveria se limitar a legislar, julga; o Executivo, que deveria se limitar a executar, legisla; o Judiciário, que deveria se limitar a julgar, executa. Desde que Rosa Weber instituiu as malditas decisões monocráticas, o Poder Judiciário do Brasil se tornou a maior ameaça à democracia do país.

Ou seja, na prática, o Executivo, esvaziado, não contém suas próprias crises institucionais e externas; o Legislativo, acuado, não omite qualquer opinião sobre os desmandos do poder Judiciário, este sim, atualmente administrador do país. Aliás, o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do Brasil, não apenas esvaziou os outros dois poderes como, ao que se vê nas sessões transmitidas por seus veículos de mídia, os absorveu para si, outorgando aos togados subordinados poderes que nem a própria Constituição outorgou.

A democracia de um país começa a definhar quando isto acontece, parece que preparando o atual governo para se eternizar no poder. A Venezuela é o nosso maior e péssimo exemplo. Hugo Chávez fora eleito em 1998 (sendo elogiado até pelo então deputado da extrema-direita Jair Messias Bolsonaro) e, em 2002, num primeiro intento de libertação daquilo que viria a se transformar no regime mais sangrento do mundo, opositores foram presos e Chávez se perpetuou no poder, comprando Legislativo e Judiciário e angariando mais liberdades para si próprio e seus asseclas, sufocando a liberdade do bravo povo venezuelano. Hoje, seu sucessor direto, Nicolás Maduro, tão vagabundo quanto, recrudesceu ainda mais a ditadura e, não reconhecendo a vitória justa e pacífica de Edmundo González, manda prender a líder da oposição, Maria Corina Machado.

E o Brasil tende a andar por esse caminho desde que o supracitado Bolsonaro foi alçado ao poder em 2019, fazendo uma lavagem cerebral em inúmeras figuras, desempenhando pessimamente seu papel de presidente e acabando com a maior operação de combate à corrupção do país, sujando para sempre a imagem de seu então Ministro da Justiça, Sérgio Moro, e convencendo o STF a julgá-lo parcial, anulando as concretíssimas provas de escandaloso assalto ao dinheiro público e libertando da cadeia seu amante, o hoje presidente Lula, cujo 3° e atual mandato é uma vingança, orquestrada sobretudo por Janja, amante oficial do homem, e pelos vagabundos-mores da esquerda, tais como Zé Dirceu, Boulos, Gleisi e outros, sendo protegidos a todo momento por veículos de massa comandados pelos grupos Globo, Folha, CNN, DCM e afins, além, é claro, de ressuscitar o poder tenebroso de pragas como MST, CUT, PSTU, PCB, etc.

E com o óbvio aparelhamento do Poder Judiciário, iniciado por Temer, que, querendo ver tal poder em desgraça, entronizou no STF o Exc. Sr. Ministro Alexandre de Moraes, o maior aproveitador das decisões monocráticas, vemos que os três poderes estão cagando e andando pras facções que, literalmente, deram golpe de estado à luz do dia e hoje governam Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza e outras tantas capitais, mas almejam, com uma possível regulação das mídias e processos contra Meta e X, tirar a liberdade de usarmos esta preciosidade chamada internet para emitir nossas opiniões sinceras sobre esta cambada de VAGABUNDOS que comanda até agora o sistema político-judiciário do Brasil.

Por isso, meus amigos, este pode ter sido o último artigo deste despretensioso blog a falar sobre este sistema de coisas. Vou procurar aprender a cozinhar e, quando ressuscitarem o AI-5 da ditadura de vez, publicarei até receita de bolo aqui.