Barroso pediu penico…

…e Dudu Troglodita se aproveita disso, como sempre


Luís Roberto Barroso pediu penico. A partir de 18 de outubro de 2025, ele já não será mais ministro do Supremo Tribunal Federal. Diz ele que “foram tempos de imensa dedicação à causa da justiça e da democracia (…)”. Aham, sei.

Como se, no mesmo discurso, ele não dissesse que o STF é solidário "com os preços pessoais que (...)" o Exc. Sr. Presidente da República Federativa do Brasil, Alexandre de Moraes (sim, porque o Lula virou figura decorativa no novo desenho dos Três Poderes), “(…) está tendo que pagar e que a história haverá de reconhecer e reparar (…)”. Reparar? Alexandre de Moraes? Não, Barroso, a história haverá de reconhecer o protoditador que é o magistrado em questão. E para minha tristeza, o Exc. Sr. Min. Alexandre é meu colega de infortúnio capilar. Tanto é verdade que já me chamaram de Xandão umas três vezes. A única diferença é que eu ainda não tenho poder pra mandar prender seu ninguém.

Mas voltando ao Barroso: ele disse ainda, em relação às fake news, que “(…) mentir precisa voltar a ser errado de novo (…)”. Quando o ato de mentir foi certo na história da humanidade, Barroso?! Não é demais lembrar que foi por causa de uma mentira que Adão e Eva foram expulsos do Éden. Ou acha que foi verdade quando, em Gênesis 3:4-5, Satanás, ao possuir a cobra, disse: “Se comer do fruto da árvore do bem e do mal, você não vai morrer”?

O agora ex-magistrado da Suprema Corte já havia anunciado a sua aposentadoria na quinta-feira 9 de outubro, anúncio ratificado por Lula na quarta-feira 15. No mesmo dia, o dito cujo deu entrada num hospital de Brasília pra fazer seu “exame demissional”, porque passou mal. Suspeitava-se de virose. Com certeza foi o Gilmar Mendes que não quis que ele saísse, tamanha puxação de saco no mesmo discurso de despedida do Barroso. E claro, nós, povo, vamos continuar pagando o “parco” salário de Barroso, avaliado em R$ 46,3 mil, mesmo ele tendo se aposentado. Aliás, esse “baixíssimo” salário é o mesmo que recebem Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Rosa Weber (que inventou as malditas decisões monocráticas)…

E como todo e qualquer assunto neste país, a aposentadoria de Barroso foi utilizada como instrumento de defesa política. Pelos bolsonaristas, evidentemente. Segundo Eduardo Tiro-No-Pé, o vagabundo que covardemente fugiu pros Estados Unidos, deixando claro que quem apoia ou carrega o sobrenome Bolsonaro jamais foi patriota de coisa alguma, e Paulo Figueiredo, cria da Jovem Panos, a Lei Magnitsky continuará sendo aplicada em Barroso por este ter declarado apoio a Alexandre de Moraes, também devidamente sancionado com a mesma.

Sejamos sinceros: Trump é um calhorda que não tem mérito nenhum no mais recente acordo entre Israel e Hamas, porque não houve, ainda, um cessar-fogo de verdade. Houve, sim, libertação de prisioneiros de ambos os lados, mas dizer que Trump tem influência nisso é o mesmo que dizer que Bolsonaro e Lula são as almas mais honestas do Brasil. Aliás, se Trump tivesse realmente influência em parar guerras, Vladimir Putin estaria morto a essas horas. Mas sabemos perfeitamente a quem o bilionário mandatário dos EUA apoia.

Mas pelo menos em sua equipe nova ele acertou. Marco Rubio, secretário de Estado, se perfila como seu sucessor ideal, justamente porque está fazendo o que deveria há muito tempo ser feito pelos EUA: considerar quem ameaça soberanias de países democráticos como criminosos. Quem acha que Nicolás Maduro, por exemplo, é um sujeito politicamente perseguido é quem realmente ameaça democracias. Aqui no Brasil, uh… tem vários assim! O que carece de explicação, porém, é porque Rubio não considerou como criminosos a família Bolsonaro, porque, assim como o PT e seus asseclas, eles também ameaçam, desde 1990, a soberania do Brasil.

Enfim, Barroso caiu fora. Resta saber qual novo jagunço capanga de Lula assumirá seu posto.